Data da greve nacional será definida pelo Conselho Deliberativo no dia 22
Imprensa da FUP
Nas bases da Bahia, as assembléias foram todas realizadas nesta quarta-feira, 16, onde os trabalhadores ratificaram o indicativo da FUP e dos sindicatos de rejeição da nova contraproposta da Petrobrás e resolveram iniciar o movimento de greve. Nesta quinta-feira, 17, a greve continua forte, com adesão de 90% dos trabalhadores de turno e 80% dos setores administrativos. Apesar disso, a Petrobrás e suas subsidiárias na Bahia insistem em manter a produção, enviando de forma ilegal equipes de contingência para manter as atividades. Sem acordo com o sindicato e com o efetivo reduzido, a Petrobrás está retendo os trabalhadores dentro se duas unidades, fato que caracteriza cárcere privado.
O Sindipetro-BA tem recebido diversas denúncias de trabalhadores das unidades da Rlam, Fafen, das áreas de produção terrestre e da Unidade Operacional da Bahia (UO-BA), que já foram encaminhadas à Secretaria Regional do Trabalho. O sindicato solicitou que auditores fiscais do Ministério do Trabalho façam fiscalizações nestas unidades de produção. Mais uma vez, as práticas antissindicais da Petrobrás atentam contra o direito de greve, expõe os petroleiros às longas jornadas estafantes de trabalho e geram sérias possibilidades de acidentes ambientais na região.
Data da greve nacional será definida pelo Conselho Deliberativo
A greve por tempo indeterminado, com controle e parada de produção, será iniciada na data que for definida pela FUP e seus sindicatos na reunião do Conselho Deliberativo, que acontece na próxima terça-feira, 22, no Rio de Janeiro. Formado por representantes de cada um dos 12 sindicatos filiados, além da diretoria executiva da FUP, o Conselho se reunirá pela quinta vez nesta campanha para avaliar o quadro nacional das assembléias e definir os próximos encaminhamentos que serão divulgados aos trabalhadores da Petrobrás e subsidiárias.