Sindipetro BA
Durante as assembleias da PL 2012 realizadas na Base Naval de Aratu e Canteiro de Obras em São Roque do Paraguaçu, os trabalhadores denunciaram à direção do Sindipetro Bahia os problemas enfrentados nas duas bases. Os diretores Gilson Sampaio Morotó e André Araújo, que estiveram nas áreas, debateram sobre as dificuldades nas plataformas e canteiro de obras.
No local existe a ameaça de mudança do atual regime especial de campo para o regime administrativo, o que acarretará imensos prejuízos aos trabalhadores.
Nas plataformas, o clima é péssimo: as P – I e P – 5 estão praticamente desativadas, os trabalhadores foram quase todos desmobilizados, os poucos que restam em breve serão realocados e o material da plataforma já foi disponibilizado; a P – XIV está parada há algum tempo e sem previsão de retomada das atividades; a P – 60 deverá ser ocupada nesta primeira quinzena de abril e seguirá para o Espírito Santo; a P – III deveria seguir para a área de Manati, onde está programada a restauração do poço marítimo e servirá de hotel flutuante, enquanto a P – VI tem previsão de saída para terminar a perfuração de um poço em Abrolhos.
Segundo o relato, os trabalhadores das plataformas estão recebendo alimentação precária, falta sabonetes, roupa de cama e toalhas limpas; a terceirizada DALL abandonou o contrato e deixou os trabalhadores sem salário e verbas rescisórias. Para substituir a DALL, a CIS Brasil foi chamada, mas começou o trabalho prejudicando as pessoas, pois obrigou a presença de todos para o exame admissional sem oferecer o transporte.
A direção do Sindipetro Bahia programa nova visita às duas bases, debate a gravidade dessa situação e adotará as medidas necessárias para a proteção dos empregos.