Após assembleias que aconteceram de 6 a 22/12, os petroleiros da Bahia aprovaram o indicativo da FUP de estado de greve nacional. O resultado final foi o seguinte: 90,8% da categoria votou a favor do indicativo, mostrando disposição para lutar contra a ameaça do governo Bolsonaro de encaminhar ao Congresso nacional um Projeto de Lei para privatização da Petrobrás. Apenas 2,2% foram contra e 7% se abstiveram de votar.
Em todas as assembleias houve debate sobre a atual conjuntura política e econômica e ficou claro a necessidade da organização dos trabalhadores em torno do seu sindicato.
Além do indicativo de greve nacional foi aprovado também a cobrança de uma contribuição assistencial a ser recolhida no ano de 2022, no percentual de 1% (0,5% para a FUP e 0,5% para o Sindipetro BA), durante 6 (seis) meses, sendo certo que a base de cálculo incidirá sobre o salário líquido do empregado, excetuando-se, todavia, as férias e o 13º salário.
Foram aprovadas também outras duas reivindicações da base da RLAM, que serão encaminhadas pelo Sindipetro para a diretoria da Petrobrás:
- Implantação da Tabela de Turno de 12h sem a cláusula abusiva
- Acordo sobre as Transferências dos trabalhadores que ficaram no contrato de transição operacional da Petrobrás com a Mubadala
[Da imprensa do Sindipetro BA]