Os petroleiros se preparam para a greve por tempo indeterminado, em defesa da vida, que acontece nacionalmente na área de refino do Sistema Petrobrás, a partir desta sexta-feira, dia 30/06, até que a direção da Petrobrás reveja a decisão que adotou, antes que ocorram mais acidentes, inclusive com vítimas fatais.
O movimento é contra a decisão unilateral da direção da Petrobrás de reduzir o efetivo mínimo dos trabalhadores nas refinarias, violando a Cláusula 91ª do Acordo Coletivo de Trabalho 2015\2017 da categoria petroleira, colocando em grave risco a vida das pessoas e as instalações.
Na RLAM, onde a redução do efetivo mínimo já foi colocada em prática, ocorreram três acidentes em menos de uma semana – nos dias 21\06, 23\06 e 27\06 – e em um deles um operador da Unidade 6 teve queimaduras de primeiro grau.
Desde o dia 20/06, estão sendo realizadas mobilizações e assembleias com as turmas e adm da Rlam, onde os trabalhadores vêm confirmando a disposição para participar da greve por tempo indeterminado e, juntamente com o sindicato, traçam estratégias de organização do movimento paredista.
Mas para que essa greve seja realmente forte e barre a implantação da redução do efetivo mínimo é preciso seguir algumas orientações. São atitudes que irão fazer toda a diferença e determinar a vitória do movimento.
Orientações para a greve
– Ao chegar ao local de trabalho durante a greve, junte-se à direção sindical e movimentos sociais nos piquetes, em todas as frentes. O sindicato vai precisar da ajuda de todos e todas. Uma greve vitoriosa só pode ser feita com a participação de toda categoria.
– Converse com o seu companheiro e não ceda à pressão das gerências.
– Caso gerentes, supervisores ou coordenadores façam pressão e ameaças, convide-os a participar da greve, pois ela foi aprovada pela maioria para garantir a vida e o emprego.
– Em cada setor haverá uma pessoa responsável para fazer contato direto com o sindicato em caso de denúncias, pressão da gerência ou risco de acidente. Procure saber o nome e telefone desta pessoa.
– A greve é um direito previsto em lei, portanto, durante o movimento paredista o seu contrato de trabalho estará suspenso e não poderá haver demissões.
Fonte: Sindipetro-BA