A categoria petroleira atendeu à convocação das centrais sindicais, aderindo à greve e paralisações que aconteceram nessa segunda-feira, 19/02, em todo o Brasil contra a reforma da previdência e para pressionar o Congresso Nacional para que essa votação não ocorra.
A diretoria do Sindipetro Bahia começou a trabalhar ainda na madrugada da segunda-feira, participando de mobilizações em frente às garagens de onde sairiam os ônibus intermunicipais que levariam os trabalhadores às unidades do Sistema Petrobrás. No começo da manhã, trabalhadores de diversas categorias, representantes de movimentos sociais e sindicais realizaram um ato em frente ao Iguatemi, paralisando o trânsito.
Houve manifestação também na Transpetro e no Trevo da Resistência, que dá acesso à Refinaria Landulpho Alves. De acordo com o diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, no município de Alagoinhas, não só a categoria aderiu à greve, mas também a população que não concorda com “tantas perdas de direitos e retrocessos impostos pelo governo golpista de Temer (PMDB) e seus aliados do PSDB e DEM”.
Em Fazenda Bálsamo, na cidade de Esplanada, os petroleiros e petroleiras também cruzaram os braços. Já no EDIBA, houve manifestação em todos os portões que dão acesso às entradas para o edifício Torre Pituba. Para o diretor de comunicação do Sindipetro Bahia, Ivo Saraiva, “falta uma maior reação da sociedade brasileira contra os desmandos do ilegítimo Temer, mas a tentativa dos golpistas de inviabilizar a aposentadoria de milhões de pessoas que contribuem há anos com o INSS, acabou unindo setores distintos da população”.
Já o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, chama a atenção para “o perigo que nos ronda, cada vez mais constante. Já foi decretada intervenção militar no Rio de Janeiro, e se não intensificarmos a nossa luta, não mostrarmos a nossa força, amanhã vamos perder não só nossos direitos e aposentadoria, mas a nossa liberdade, através de uma ditadura que já está mostrando a sua cara”.
As manifestações contra a reforma da previdência seguem, culminando com uma grande mobilização no final da tarde, no Campo da Pólvora.
Fonte: Sindipetro-BA