A diretoria do Sindipetro-NF recebeu denúncia dos trabalhadores de P-65, que o pessoal da operação e manutenção está sendo desembarcado para que a carteira da UMS prevista seja atendida. Ficam na plataforma apenas três operadores e cinco técnicos de manutenção. Na opinião do Sindipetro-NF, a Petrobras erra ao tirar pessoal de tarefas essenciais para poder realizar a obra, principalmente no cenário em que a empresa cada vez mais reduz o efetivo nas unidades. Esses trabalhadores que são desembarcados estão trabalhando em terra até acabar a obra. Para agravar a situação, a empresa está pagando hospedagem e alimentação para os trabalhadores apenas nos primeiros 14 dias de trabalho administrativo, o restante dos dias os trabalhadores ficam em terra por conta própria sem direito a hotel e diária, A situação piora na P-65, pois a gerência que trata de forma opressora os trabalhores, obriga a trabalhar nos 35 dias em terra como regime administrativo e com pontuação de 0,4 ao invés de 1,5. Para a diretoria do Sindipetro-NF, a Petrobrás está descumprindo a cláusula 39 do Acordo Coletivo. Essa postura da empresa já foi cobrada em reunião com o RH Corporativo do E&P de forma incisiva, mas a Petrobrás mantém sua posição. O Sindipetro-NF levará o caso para o RH Coprporativo e caso não solucione, serão tomadas medidas jurídicas. A diretoria do NF solicita aos trabalhadores que estiverem lotados na base durante sua escala de embarque, que informe ao sindicato a sua situação de hospedagem e, se está sendo cumprida a escala de embarque ou todo o seu ciclo para o email: diretoria@sindipetronf.org.br
Fonte: Sindipetro NF