Petrobrás tenta represália, mas esbarra na resistência dos trabalhadores

Desde o início do ato, dirigentes da FUP alertaram a empresa para não liberar o embarque…

Imprensa da FUP

Desde o início do ato, dirigentes da FUP alertaram a empresa para não liberar o embarque para a Plataforma sem os trabalhadores que participavam do ato. Fazendo ouvidos moucos e procurando se confrontar com as entidades sindicais, representantes da empresa autorizaram a partida do helicóptero sem a presença de alguns companheiros que participavam do ato.

Imediatamente após o final da manifestação, os dirigentes ocuparam o saguão da Petrobrás no aeroporto de Vitória e exigiram o embarque daqueles trabalhadores. Por cerca de duas horas o saguão foi ocupado pacificamente pelos petroleiros, enquanto a direção da FUP negociava com a gerência da Plataforma alternativas para embarcar os trabalhadores.

O coordenador Eliseu alegou problemas burocráticos para embarcar os trabalhadores, no que foi imediatamente confrontado. “Quando é do interesse da Petrobrás, muda-se todo mundo, a qualquer hora, sem qualquer aviso”, questionou um dos trabalhadores.

Ao final das negociações, o gerente geral da P-34, Barreto, se comprometeu a embarcar imediatamente os trabalhadores, colocando fim à provocação da Petrobrás, que quis responder com truculência a um ato em favor da vida.