Petrobrás solicita novo embarque da SRTE na P-65

A plataforma foi interditada no dia 26 de maio, devido a condições inseguras de operação…





Sindipetro NF

A Petrobrás solicitou que os fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-RJ) embarquem nesta terça, 7, para verificar o cumprimento das pendências da P-65, que foi interditada no dia 26 de maio por falta de condições de segurança. A SRTE solicitou a presença de um representante do sindicato nesse embarque e quem participará será o diretor Vitor Carvalho.

Estavam interditados setores de serviços realizados com vasos de pressão em espaços confinados e do acendimento manual do queimador de gases descartados do processo industrial.

Entre as pendências existem 12 em relação às Normas Regulamentadoras e cinco em relação ao anexo 2 da NR-30. Entre os ítens que motivaram a interdição estão:

– Instalar iluminação de emergência; 
– Comprovar efetivo mínimo previsto no Manual de Segurança da P-65; 
– Apresentar comprovação de estágio prático e reciclagem dos empregados;
– Instalar sinalização luminosa nas rotas de fuga;
– Adequar iluminancia nas áreas de trabalho;
– Apresentação de certificados: salvatagem, combate incêndio, NR-10, NR-13 e NR-33;
– Quantitativo de equipe resgate espaço confinado;
– ASO trabalhadores em espaço confinado;
– EPI espaço confinado: fornecer e garantir uso;
– Garantir acendimento automático do queimador como único a ser utilizado, com a devida emissão de DIP;
– Sinalização das rotas de fuga com placas fosforcentes;
– Manter rotas de fuga permanentemente desobstruídas;
– Elaborar e apresentar Procedimento de Saúde e Segurança no Trabalho da P-65; 
– Manter pisos e escadas dos locais de trabalho limpos e livres de obstáculos.

Após o embarque o sindicato divulgará o que aconteceu durante a vereficação das pendências.

A P-65 é a terceira plataforma a ser interditada. No ano passado foram interditadas as plataformas de P-33 e PCH-2, após denúncias do Sindipetro-NF e da categoria petroleira, que também denunciou problemas em P-35 e P-27, mas a Petrobrás se antecipou e parou essas duas últimas plataformas.