Assim como tentaram fazer na crise de 2008, os gestores da Petrobrás querem transferir para os trabalhadores os impactos financeiros das denúncias de corrupção na empresa. Como as demonstrações contábeis do terceiro trimestre ainda não foram divulgadas pois estão sendo revisadas por auditores externos, a ordem da direção da estatal é economizar.
Corre pelos corredores da empresa determinações gerenciais de enxugar custos e reduzir investimentos. Ou seja, em vez buscar soluções criativas para lidar com o problema, a direção da Petrobrás quer enfrentar a crise com receitas neoliberais. “Parece que não aprenderam nada com Lula em 2008. Se naquela crise econômica, o governo Lula sucumbisse ao mercado, cortando investimentos, a Petrobrás e o Brasil parariam”, destaca o coordenador da FUP, José Maria Rangel.
Fonte: FUP
