Sindipetro-BA
O Sindipetro Bahia publicou na última edição do jornal Diálogo (79) a desativação de plataformas e a crise que se instala na economia regional, com reflexos no emprego em vários municípios. Informação de técnicos da Petrobrás e de profissionais do setor petróleo indicam que o quadro não é nada promissor na Bahia, com o processo de desativação das atividades tanto na área de plataformas, como na de perfuração de poços terrestres, em acelerado ritmo.
Diante desse quadro, a direção da Petrobrás prefere o silêncio dos túmulos, faz de conta que nada acontece na planície. O governo, ou seus representantes, segue o mesmo caminho e adota a política dos “olhos e ouvidos tapados”: nada sabem, nada comentam, nada resolvem.
E assim, de forma sorrateira e silenciosa, a Petrobrás realiza a “operação” desmobilização, processo que prejudica a economia estadual, provoca graves consequências socioeconômicas, com repercussão na produção e na geração de emprego. Para o mundo do trabalho, o medo e o desemprego: atualmente já estão sem atividades quase 1000 trabalhadores, resultado da desativação de 12 sondas.
Confira
1) Redução das sondas terrestres de perfuração: em 2012 eram 14, em 2013 apenas 3
2) Em 2012 foram realizadas 160 perfurações, para todo o ano de 2013 só está programada 40, portanto, um quarto do que foi feito
3) As sondas marítimas estão todas paradas, exceto a P-3, que dará suporte – não será perfuração – à parada de manutenção de Manati
A direção do Sindipetro Bahia conclama todas as forças políticas da Bahia e o movimento sindical para reagir a esse descalabro, para exigir do governo baiano que adote urgentes medidas junto ao governo federal e à direção da Petrobrás, para reverter esse quadro.