Petrobrás não será manchada pela imprensa

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Por Oriá Fernandes
Presidente do Sindipetro Ceará/Piauí

 

Se antes, quando tinham a gestão da empresa em suas mãos e perpetraram toda a sorte de desmandos e seu esvaziamento, não obtiveram êxito, desacreditá-la agora a esse nível se torna uma empreitada muito mais arriscada.

Em 2002, final do governo neoliberal de FHC, a Petrobrás valia R$ 30 bi, com receita de R$ 69,2 bi, lucro líquido de R$ 8,1 bi e investimentos que não passavam de R$ 18,9 bi. Já em 2012, o valor de mercado da Petrobrás passou a ser de R$ 260 bi, a receita subiu para R$ 281,3 bi, o lucro líquido para R$ 21,1 bi e os investimentos foram multiplicados para R$ 84,1 bi.

A companhia contava ainda em 2002 com um efetivo de 46 mil trabalhadores próprios, produzia um milhão e 500 mil barris de petróleo/dia e tinha uma reserva provada de 11 bi de barris. Após o governo Lula, em 2012, ela quase dobrou seu efetivo para 85 mil trabalhadores, passou a produzir 2 mi de barris/dia e aumentou a reserva provada para 15,7 bi de barris de óleo. A Petrobrás descobriu ainda uma nova fronteira petrolífera, passou a produzir no Pré-sal, maior campo de petróleo encontrado no planeta nos últimos 30 anos pela pioneira do mundo em águas profundas.

Irregularidades na gestão da estatal devem ser devidamente apuradas pelos órgãos de controle do Estado e pela justiça. Acompanharemos o processo primando pela sua transparência, mas atuaremos indubitavelmente na defesa da Petrobrás, por ela ser uma empresa pública engajada no desenvolvimento do País, com práticas de responsabilidade social, ambiental, cultural e tecnológica. Sempre defenderemos a Petrobrás para povo brasileiro.