As investigações sobre o suicídio ocorrido nas instalações da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, estão longe de terminar.
A gestão da Petrobras se recusa a fornecer à polícia um computador que era usado pelo trabalhador e, segundo a família, era o meio de controle para manter o trabalhador ligado à refinaria 24h por dia, além dos celulares que foram apreendidos pela polícia onde a Petrobras monitorava o empregado.
O fato ocorreu em setembro do ano passado, mês do suicídio, e até o momento a polícia não consegue concluir o inquérito que apura as causas da morte devido às dificuldades de acesso aos pertences do trabalhador.
Além disso, a RLAM não forneceu à polícia nem ao sindicato, cópia da ata da CIPA que discutiu a morte, bem como não esclarece as informações dos outros trabalhadores possivelmente afastados por depressão.
O Sindipetro está verificando informações de que, após o suicídio, empregados estariam internando-se na clinica Holiste, especializada em saúde mental, e tomará providências quanto a possíveis subnotificações.
Qualquer outro suicídio ocorrido nas instalações da refinaria, não será surpresa para a Petrobras.
[Da imprensa do Sindipetro BA]