Pesquisadora aborda histórico de desigualdades entre homens e mulheres

Sindipetro-BA

Uma platéia atenta formada por trabalhadores e trabalhadoras diretos e terceirizados da Petrobrás, assistiu, na quarta-feira (27), na Universidade Petrobrás (UP) à palestra da economista e especialista em relações do trabalho Marilane Teixeira. O evento fez parte das comemorações do mês da mulher.

O diretor de comunicação do Sindipetro, Leonardo Urpia, falou sobre a importância de trazer à tona discussões que possam ampliar e garantir a participação da mulher no mundo do trabalho. Neste sentido, no mês de março, o sindicato publicou boletins especiais com matérias e entrevistas abordando as lutas e desafios da mulher petroleira.

Entregou também uma pequena lembrança às mulheres do ramo- um espelho de bolso, que segundo Urpia a ideia é que seja muito mais do que um mero objeto “a nossa intenção é que a mulher ao se olhar neste espelho veja  através do seu próprio reflexo a sua importância como mulher trabalhadora e o seu valor na sociedade”, explica.

A diretora de gênero do Sindipetro, Valquiria de Souza, diz que o objetivo é realizar cada vez mais este tipo de evento, inclusive com a participação do público masculino. O que foi apoiado por todos os presentes.

Palestra

A pesquisadora abordou o tema da construção social do  gênero masculino e feminino, fazendo uma reflexão sobre as origens da desigualdade entre os sexos. Para Marilane “historicamente a força de trabalho feminina sempre foi usada de forma conveniente, de acordo com a necessidade do sistema”. Ela enfatiza que homens e mulheres são diferentes biologicamente, mas “o que é construído é o conteúdo desta diferença. Portanto, existe uma construção social dos sexos, além do biológico”. Para ela “o problema é quando a diferença se transforma em desigualdade”.

Outro grande problema que precisa ser enfrentado, segundo Marilane , é a dupla jornada de trabalho da mulher, que só terminará quando houver compartilhamento do trabalho doméstico. “O homem precisa entender que compartilhar não é ajudar, mas dividir o trabalho doméstico, lavar  louça, banheiro, levar filhos na escola, etc”, ressalta Marilane, que teve o total apoio das trabalhadoras presentes e também de alguns  trabalhadores.

Confira o video abaixo:

Uma platéia atenta formada por trabalhadores e trabalhadoras diretos e terceirizados da Petrobrás, assistiu, na quarta-feira (27), na Universidade Petrobrás (UP) à palestra da economista e especialista em relações do trabalho Marilane Teixeira. O evento fez parte das comemorações do mês da mulher.

 

O diretor de comunicação do Sindipetro, Leonardo Urpia, falou sobre a importância de trazer à tona discussões que possam ampliar e garantir a participação da mulher no mundo do trabalho. Neste sentido, no mês de março, o sindicato publicou boletins especiais com matérias e entrevistas abordando as lutas e desafios da mulher petroleira.

Entregou também uma pequena lembrança às mulheres do ramo- um espelho de bolso, que segundo Urpia a ideia é que seja muito mais do que um mero objeto “a nossa intenção é que a mulher ao se olhar neste espelho veja  através do seu próprio reflexo a sua importância como mulher trabalhadora e o seu valor na sociedade”, explica.

A diretora de gênero do Sindipetro, Valquiria de Souza, diz que o objetivo é realizar cada vez mais este tipo de evento, inclusive com a participação do público masculino. O que foi apoiado por todos os presentes.

Palestra

A pesquisadora abordou o tema da construção social do  gênero masculino e feminino, fazendo uma reflexão sobre as origens da desigualdade entre os sexos. Para Marilane “historicamente a força de trabalho feminina sempre foi usada de forma conveniente, de acordo com a necessidade do sistema”. Ela enfatiza que homens e mulheres são diferentes biologicamente, mas “o que é construído é o conteúdo desta diferença. Portanto, existe uma construção social dos sexos, além do biológico”. Para ela “o problema é quando a diferença se transforma em desigualdade”.

Outro grande problema que precisa ser enfrentado, segundo Marilane , é a dupla jornada de trabalho da mulher, que só terminará quando houver compartilhamento do trabalho doméstico. “O homem precisa entender que compartilhar não é ajudar, mas dividir o trabalho doméstico, lavar  louça, banheiro, levar filhos na escola, etc”, ressalta Marilane, que teve o total apoio das trabalhadoras presentes e também de alguns  trabalhadores.

Confira aqui o vídeo da palestra.