Uma enquete de Ipsos Apoio divulgada hoje na imprensa local reafirma a aceitação do presidente…
Uma enquete de Ipsos Apoio divulgada hoje na imprensa local reafirma a aceitação do presidente boliviano, Evo Morales.
A pesquisa também descarta aos possíveis candidatos da oposição e de outros setores, de cara às eleições gerais do próximo 6 de dezembro.
De acordo com essa pesquisa, aplicada em 10 principais cidades do país, nenhum dos nomes dos possíveis candidatos a Presidência do Estado Plurinacional que se mencionam até o momento é a melhor opção para enfrentar a Morales.
Segundo o estudo, a opção "nenhum" (com os 21% dos votos) superou aos 11 possíveis postulantes que foram mencionados na enquete.
Entre os candidatos, o melhor colocado nas nove capitais do país, mais El Alto, é o ex presidente Carlos Mesa, com 15%; seguido pelo líder da aliança opositora Poder Democrático Social (PODEMOS), e ex-mandatário, Jorge Quiroga, com 11%.
O ex-vice-presidente e dirigente aimara Víctor Hugo Cárdenas goza de 10% de respaldo.
Mais atrás encontram-se o governador cruceño, Rubén Costa, com nove por cento; o empresário cementeiro Samuel Doria Medina e o prefeito de Potosí, René Joaquino, que estão com um cinco por mais
Cento rezagados aparecem os governadores Mario Cossío(Tarija) e Savina Cuéllar(Chuquisaca) compartilhando três por cento.
Quanto à intenção de voto na zona urbana, o presidente Evo Morales conta com um 38% de respaldo, muito acima do nove por cento que tem Carlos Mesa, que figura como o segundo mais votado.
Apesar de que se mencionam os possíveis nomes de candidatos a Presidência, até o momento os únicos que têm expressado publicamente a intenção de postular-se ao Palácio Queimado são o prefeito potosino René Joaquino e o dirigente camponês de Cochabamba, Afasto Véliz.
Segundo a enquete de Ipsos Apoio, no caso do primeiro seu nível de popularidade e aceitação ainda é muito baixo e o segundo não aparece na pesquisa.
No lado dos governadores das regiões opositoras, o que aparece na enquetes com mais opções é o cruceño Rubén Costa; no entanto, o líder regional tem descartado toda possibilidade de postular-se por um espaço nacional.
A percepção para 54% das pessoas que foram interrogadas é que Evo Morales será reeleito nas eleições de dezembro de 2009.
Trata-se de um resultado similar a quando foi eleito presidente em dezembro de 2005.
Bem longe localizam-se Carlos Mesa e Víctor Hugo Cárdenas, com o seis por cento; e mais abaixo, com o cinco por cento compartilham Jorge Quiroga e Rubén Costa.