Trabalhadores da Tecnokip aprovam greve no Tepar contra calote salarial

[Da comunicação do Sindipetro PR/SC]

Os trabalhadores da Tecnokip que prestam serviços administrativos e operacionais no Terminal Transpetro de Paranaguá (Tepar) aprovaram, em assembleia na manhã desta quinta-feira, entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (17). O movimento é motivado pelo atraso no pagamento dos salários e benefícios de fevereiro. Salário é um direito básico que não está sendo respeitado, o que gera insegurança entre os funcionários.

A empresa emitiu um comunicado nacional à sua força de trabalho no início deste mês afirmando que atrasaria o pagamento dos salários, mas que a situação seria regularizada até o dia 14. Contudo, após a mobilização no Tepar na última segunda-feira (10), a Tecnokip se comprometeu a efetuar os pagamentos até quarta (12), inclusive com assinatura de termo, mas não cumpriu.

A informação mais recente, repassada pela diretoria da Tecnokip ao Sindicato, indica que os salários só serão pagos no dia 19.  “É uma situação constrangedora. A empresa rasgou dois comunicados e não sabemos se vão pagar ou mesmo quitar apenas parte dos débitos trabalhistas, o que causa enorme desconfiança sobre a real intenção da empresa em honrar seus compromissos”, afirma Thiago Olivetti, secretário do setor privado do Sindipetro PR e SC.

Diante desse cenário de incerteza, o Sindipetro Paraná e Santa Catarina orienta os trabalhadores a se manterem unidos e atentos a qualquer tentativa de coação ou ameaça. “Quem negocia é o sindicato. A empresa não pode ficar ligando e intimidando os trabalhadores. Qualquer tentativa de pressão deve ser denunciada ao sindicato, e tomaremos as devidas providências”, alerta Olivetti.

É importante destacar que o contrato da Tecnokip no Tepar está regular, e os trabalhadores cumpriram com suas obrigações. Não há qualquer pendência contratual entre a Transpetro e a Tecnokip que justifique os atrasos salariais no Tepar.

O Sindipetro segue acompanhando a situação de perto e reforça a necessidade de mobilização para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. Novas informações serão divulgadas conforme o desenrolar das negociações e da greve.

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