A Petrobrás anunciou no dia 27 de fevereiro à cessão da totalidade de seus direitos de exploração dos pólos de Enchova e Pampo, que fazem parte do Fato Relevante divulgado pela empresa em 28 de julho de 2017. Esses campos são fundamentais para a categoria petroleira pelo papel histórico desempenhado na exploração e produção e águas profundas. Últimos em que a totalidade da exploração é feita pela Petrobrás e por empregados próprios e terceiros na Bacia de Campos.
Sua entrega ao mercado faz parte do plano de negócios da empresa que tem como base o desinvestimento e a desintegração da Petrobrás, reduzindo o seu papel na área de refino, da distribuição, dos biocombustíveis, das energias limpas, entre outras áreas. Um plano que o os trabalhadores e o povo brasileiro são contrários, porque vai na contramão do desenvolvimento sócio econômico do país.
Desde sua criação, a Petrobrás sempre esteve no centro da política de desenvolvimento do setor de petróleo e gás brasileiro. Principalmente durante os anos 2000, a empresa gerou milhares de empregos para o povo brasileiro e induziu tanto do crescimento do PIB como do desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Com o golpe de 2016, o governo golpista e entreguista de MiShellTemer colocou na cadeira da presidência da Petrobrás, o Sr. Parente que está a serviço das empresas estrangeiras na entrega de nossa maior riqueza atualmente, que é o petróleo.
A solução apresentada à sociedade pelos entreguistas é a venda de ativos e a redução do papel da Petrobrás como indutora do crescimento. “Não podemos concordar com a atual política adotada pelos golpistas que entre 2014 e 2016, acarretou a redução de quase um milhão de novos postos de trabalho. Esse governo está doando a principal riqueza dos brasileiros e com a política de venda de ativos a intenção é a destruição total da Petrobrás” – afirma o Coordenador do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.
[Via Sindipetro-NF]