Parceria tenta liquidar a Petrobrás

 

 

Em pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 23/11, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) denunciou manobra do juiz Sérgio Moro e da Procuradoria Geral da República (PGR) para esfacelar a Petrobrás. A acusação comprova que a PGR do Brasil promove reuniões com o Departamento de Estado Americano, onde a Petrobrás está sendo perseguida e acusada, e oferece réus delatores premiados para serem colaboradores dos EUA em ações contra o Brasil.

O jogo é sujo, com tudo premeditado: a Lava Jato criou condições para o golpe contra a democracia e para a queda da presidente Dilma Rousseff, para a abertura do Pré-Sal a grupos internacionais e, agora, para ações coletivas de acionistas americanos contra a empresa. Para os estrangeiros, essa relação só impulsiona os seus objetivos: enfraquecer a soberania brasileira, a Petrobrás, e abocanhar cada vez mais fatias do nosso petróleo, como está ocorrendo com as mudanças da legislação sobre o Pré-Sal.

A FUP já vem alertando sobre a vergonhosa manobra contábil, que joga para baixo os preços dos ativos e acelera a privatização da empresa. A atual gestão da Petrobrás, comandada pelo ex-ministro do apagão, Pedro Parente, visa o desmonte da indústria brasileira de óleo e gás, a entrega da nossa estatal para o capital estrangeiro, e a dizimação do valor dos ativos, justamente nas áreas que estão sendo colocadas à venda. Coincidência? Claro que não. A população já está atenta para denunciar a trapaça. Mais uma vez, o povo vai resistir e irá lutar pela Petrobrás e contra o desmonte de nosso patrimônio.

 

FUP