Operadores de rádio GMDSS param neste terça nas plataformas

 

Nesta terça, 30, será um dia de luta e paralisação dos operadores de rádio GMDSS, embarcados ou não nas diversas plataformas da Bacia de Campos. Em assembleia realizada dia 18, na sede do Sindipetro, os Operadores decidiram, por unanimidade, parar dia 30 e exigir o piso salarial de R$ 2.148,45. Na assembleia compareceram diversos trabalhadores desembarcados e mais 60 empregados embarcados mandaram uma lista de presença concordando com as deliberações da assembleia.

Os trabalhadores lutam por: Piso de R$ 2.184,45; PPR/PLR; pela jornada de trabalho 14 x 21, a mesma exercida pelos trabalhadores da Petrobras e algumas terceirizadas. Tais reivindicações foram entregues as empresas Marenostrum, ETC, Galaxia Marítima, esta aliás, tem operadores de rádio, porém, desvia a função dos mesmos registrando-os como tradutores.

Além de trabalhadores destas empresas, compareceram também à assembleia trabalhadores da TP Telemática, que ficam em solo, na Plataforma P-60, sendo que estes já têm o Piso salarial superior ao reivindicado de R$ 2.483,00, bem como trabalhadores da empresa Sealion do Brasil, também com piso maior do que o praticado pelas duas maiores empresas prestadoras do serviço.

O Piso de R$ 2.184,45 está vigente em uma de nossas Convenções Coletivas de Trabalho, desde maio/2014, porém, a Petrobras e suas prestadoras vêm ignorando o mesmo. A Petrobras, inclusive, recebeu uma notificação do SINTTEL-Rio informando sobre este piso, e até a presente data não se manifestou, já que as empresas prestadoras apresentaram como proposta para reajuste de salários e benefícios apenas 5% na data-base 1º de junho.

No dia 30, os trabalhadores desembarcados vão se mobilizar na porta do prédio da Petrobras, em Macaé. Será mantido o atendimento prioritário, com 30% do pessoal embarcado cumprindo demandas de embarcações com: rancho, água e óleo, aeronave PDAD, atendimento ao alarme e simulado e emergência declarada, além de voos que sejam prioritários.

Compareceram à assembleia que decidiu pelo dia de luta, além dos dirigentes do Sinttel-Rio, Virgínia Berriel e Beth Alves, dirigentes do Sinttel-NNF e do Sindipetro.

Fonte: Sinttel-Rio