Sindipetro-BA
No segundo acidente que ocorre na Usina de Biodiesel de Candeias – o mais recente foi na segunda (19/11) – a direção do Sindipetro Bahia cobra responsabilidade na apuração e participação na comissão de investigação dos fatos.
Dessa vez, um operador da terceirizada Sakai, apesar de usar todos os EPIs, saiu acidentado quando o cinto trava quedas o puxou – ele estava numa carreta de óleo – e ao ficar desequilibrado bateu a cabeça, quebrou o óculo de segurança e levou um corte na testa.
O operador foi removido para a emergência e foi afastado do trabalho por uma semana.
O Sindipetro Bahia denuncia que a linha de vida – cabo de aço em que está fixado o cinto trava quedas – permanece mal posicionada, apesar de solicitada a mudança de local há meses, mas a gerência não adotou nenhuma providência.
Situação mais grave ocorre na Baía de Carregamento, onde existe uma parte na área de descarregamento de óleo que não foi instalada a linha de vida para prender o cinto de segurança. Os trabalhadores, onde não tem a linha de vida, tem que subirem na carreta da mesma forma.
Será que a gerência espera que ocorra outros acidentes – e até morte – para instalar a linha de vida, uma proteção legítima dos trabalhadores?