Oficial de justiça está na Replan para confirmar cárcere privado

Sindipetro SP

Um oficial de justiça está, neste momento, na Replan averiguando se a gerência mantém trabalhadores em cárcere privado. A juíza da Vara do Trabalho de Paulínia determinou que fosse feita a constatação na refinaria.

No início da tarde de hoje (17.10), o departamento jurídico do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) encaminhou à Justiça pedido de habeas corpus para liberação de 76 trabalhadores, que estão em serviço, na refinaria, a mais de 24 horas.

O oficial deve conversar, pessoalmente, com cada um dos trabalhadores e, após constatar que eles estão sendo obrigados a ficar dentro da empresa, encaminhar a lista com os nomes à juíza. Em seguida, a juíza deve exigir da Replan a liberação imediata dos trabalhadores.

“Esperamos que toda essa situação se resolva o mais rápido possível porque há trabalhadores com sono, cansados e que precisam ir para casa. A empresa não está zelando pelo bem-estar e segurança de seus operadores”, afirmou o coordenador da Regional Campinas do Sindicato, Rogério Santa Rosa.

Mais problemas

A direção do Sindicato também aguarda a chegada do oficial de justiça na Recap, em Mauá. A refinaria enfrenta o mesmo problema da Replan, com operadores sendo mantidos desde ontem, às 15h30, em seus postos de trabalho.

Uma equipe de contingência entrou ontem, antes do início da greve, nos terminais da Transpetro (Guarulhos, Guararema, São Caetano e Barueri) com efetivo maior que o necessário para operação. Mesmo assim, a empresa mantém operadores em cárcere privado. O Sindicato já está providenciando o pedido de habeas corpus para a liberação destes trabalhadores.