Ocorrência e risco operacional podem causar parada da Repar

Foto: Sindipetro Pr e SC

Incidente coloca trabalhadores da refinaria em alerta. Sindicato acompanha a situação de perto

[Da imprensa do Sindipetro PR e SC]

Uma ocorrência operacional registrada na última sexta-feira (13) deixou a Repar em estado de alerta pelos riscos à segurança e suas consequências.

O Sindipetro PR e SC acompanha o caso de perto, com equipe de dirigentes sindicais na unidade industrial para monitorar as condições de segurança. Informações preliminares dão conta que a situação é crônica e há possibilidade concreta de nova parada de manutenção da refinaria, inclusive com o planejamento desta ação já em andamento.

Como existe risco de acesso às áreas operacionais, a orientação do Sindicato, por ora, é de que sejam executados apenas os trabalhos de campo estritamente necessários ao restabelecimento da normalidade. Outra recomendação é de que se o trabalhador perceber risco à integridade física em atividade para qual for designado, deve-se exercer o direito de recusa previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT – Cláusula 82ª) e informar imediatamente ao Sindicato.

O Sindipetro PR e SC cobra respostas dos gestores da Repar sobre a ocorrência e exige que as gerências responsáveis atestem a segurança para todos os trabalhadores. Além disso, reivindica a participação na Comissão de Investigação do Incidente.

Como a refinaria acabou de passar por um ciclo de parada das unidades para manutenção, o que se pode afirmar de imediato é que essa ocorrência mais uma que reflete falta de investimentos em manutenção dos equipamentos e do baixíssimo efetivo próprio de trabalhadores, principalmente da área industrial.

O Sindicato solicita aos trabalhadores que enviem relatos sobre a emergência para que a instituição possa atuar da melhor forma possível em prol da segurança de todos. Requer ainda que convocações para cumprimento de jornadas de trabalho excessivas devem ser questionadas e denunciadas.

Todas as informações podem ser encaminhadas pelo e-mail [email protected] ou telefone (41) 3332-4554. Se preferir, recorra diretamente aos dirigentes sindicais de base.