Por Divanilton Pereira*
Já nas eleições de 2010 destacava que o Rio Grande do Norte deveria sair de sua encruzilhada política e econômica.
Esse desafio permanece atual, pois a economia continua primarizada, com os setores público e extrativo como principais segmentos. A estratégica indústria de transformação, mesmo incipiente, desmobiliza-se. O turismo, a construção civil e fruticultura complementam esse defasado estágio do desenvolvimento potiguar. Tal conformação estimula a pouca qualificação profissional, o baixo nível de remuneração do trabalho e a concentração da renda.
Além disso, a precária infraestrutura onera a produção e a perda de nossa competividade. São defasagens que já acarretaram perdas de investimentos estruturantes para o Rio Grande do Norte e ameaçam até mesmo, a condição de complementariedade às demais economias da região Nordeste.
Essa contínua circunstância que aprisiona o nosso estado tem a ver com o histórico de suas gestões públicas. Estas apenas dividem entre alguns, o já limitado orçamento e a estrutura pública. Uma prática para condôminos que só perpetua o atraso.
Está na ordem do dia a execução de um projeto estadual de desenvolvimento, de uma política estratégica de longo prazo.
A SUPERAÇÃO ESTÁ NA POLÍTICA
O RN se aproxima dos quinhentos anos, mas o seu povo ainda é inibido e afastado desses grandes temas. Ademais, convive com o estado mergulhado numa política desastrosa e provinciana.
As eleições gerais deste ano serão uma nova oportunidade para escolhermos forças políticas comprometidas com a remoção desses obstáculos.
Nesse contexto, devemos contribuir para que os potiguares não sejam iludidos com mais uma junção artificial e falsa. Um acordo que tenta “por cima” alijar o povo de escolher livremente o seu destino. O Rio Grande do Norte objetivamente não suporta mais ser conduzido por um consórcio conservador, que tem como legado maior, a responsabilidade direta pelo subdesenvolvimento de nosso Estado.
Contra essa possibilidade, a esquerda potiguar, particularmente o PCdoB situou-se diante da real correlação de forças e a partir de um programa avançado, arregimentou segmentos políticos e sociais para implementá-lo.
A resultante desse esforço – com o qual corroboro – está composto por homens, mulheres e jovens que integram a coligação Liderados pelo Povo (PSD, PCdoB e PT). É dentro dela que identifico minhas preferências eleitorais.
NESSA DIREÇÃO ASSIM EU VOTO
Para Presidente voto 13, Dilma Rousseff (PT). É a opção que representa o desenvolvimento do exitoso ciclo mudancista iniciado por Lula em 2002 e a garantia que o sistema financeiro não tomará de assalto a Presidência da República.
Para Governador voto 55, deputado Robson Farias (PSD) e para Vice-governador deputado Fábio Dantas (PCdoB). É a antítese mais viável para derrotar o atraso e abrir novas possibilidades para o RN;
Para o Senado voto 131, deputada Fátima Bezerra (PT). Dedicação e determinação são traços marcantes dessa parlamentar-militante. A sua vitória entrará para a história da coragem política contemporânea;
Para Deputado Federal voto 6566, Vital Nogueira (PCdoB). Advogado militante e Procurador Federal. Presidiu o Sindicato dos Previdenciários do RN. A sua eleição agregará valor à luta da classe trabalhadora e as causas populares ganharão nova dimensão política;
Para Deputado Estadual voto 65123, George Câmara (PCdoB). Acompanho essa liderança desde cedo e com ele compartilhei grande parte de minha vida política, sobretudo na luta sindical petroleira. Honestidade, dedicação, preparo e compromisso são qualidades indeléveis desse brilhante vereador de nossa Capital.
Assim penso e assim votarei.
Natal, 18 de setembro de 2014.
Divanilton Pereira* é membro do comitê central do PCdoB.
Secretário de Relações Internacionais da CTB.
Diretor da Federação Única dos Petroleiros e do Sindicato Petroleiros do RN.