Cerca de cinco mil pessoas atenderam ao chamado da FUP, centrais sindicais e movimentos sociais…
Imprensa da FUP
Cerca de cinco mil pessoas atenderam ao chamado da FUP, centrais sindicais e movimentos sociais e realizaram no dia 21, uma grande manifestação que parou o centro do Rio de Janeiro, em defesa da Petrobrás e por uma legislação que garanta o controle estatal e social das reservas brasileiras de petróleo e gás.
Com palavras de ordens, como “parar a Petrobrás é para o Brasil” e “o petróleo é nosso, ninguém pode nos roubar”, trabalhadores, estudantes e militantes sociais deram o tom do ato público, iniciado pela manhã, na Candelária.
Os manifestantes seguiram em passeata pela Avenida Rio Branco, arrastando o povo em uma grande marcha em defesa da soberania nacional. Do alto do caminhão de som, lideranças sindicais e dos movimentos sociais manifestavam-se contra a CPI armada pela direita para atacar a Petrobrás. “A juventude continuará ocupando as ruas, em defesa do patrimônio nacional, como fez na década de 50, durante a campanha O petróleo é nosso. A Petrobrás é patrimônio do povo brasileiro e precisa ser fortalecida e defendida dos projetos privatistas da direita”, ressaltou a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
“A Petrobrás vive constantemente ameaçada. Por isso, é fundamental estarmos mobilizados para defender o patrimônio público e deter os braços dos entreguistas”, declarou o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo. “Foi no auditório da ABI que nasceu a campanha O petróleo é nosso e estamos novamente juntos na luta em defesa da Petrobrás e pela retomada do monopólio estatal do petróleo”, enfatizou.