O petróleo ainda é a principal fonte energética do mundo. A energia gerada a partir dele é um bem sagrado para definir a soberania de qualquer país. Sua posse, um privilégio. Não podemos desperdiçá-lo, nem entregá-lo de forma alguma. Sem o petróleo resta a dependência e a subserviência, a agressão e a guerra.
As necessidades e dependência mundial dessa fonte energética ainda são muito grandes. Por isso mesmo, o mundo praticamente vive num clima de disputa permanente pelo petróleo, onde imperam a cobiça, a ganância, a intriga, a mentira e o ódio. A lei do mais temido e do mais forte. Ter a posse do petróleo significa lucro e, mais do que isso, significa poder político e militar ilimitado.
Porém, ter a posse e controle desse bem estratégico não é fácil. Sobre isso, já se posicionaram os liberais e os neolibarais, os socialistas e comunistas e, principalmente, os donos do capital e seus representantes nos governos das nações mais poderosas. Quando se trata da posse e controle do petróleo o que vale é a força bruta, e não a diplomacia ou o mercado.
Em tempos de imperialismo e globalização econômica, as corporações financeiras e multinacionais dos países poderosos é quem dão as cartas. Por isso mesmo, as grandes potências, que são os maiores consumidores, não medem esforços para ter o controle das reservas petroliferas do mundo. Financiam guerras, massacram povos, mentem, caluniam e derrubam governos em busca do seu objetivo sagrado: a posse do petróleo.
Agora mesmo os EUA reativaram sua Quarta Frota Naval para fazer “exercícios” militares nos mares do Sul a pretexto de fazer manobras “pacíficas” para prevenir ataques terroristas. Na verdade, o que querem mesmo é o petróleo existente na chamada camada do pré-sal.
Muitos países garantiram a posse do seu petróleo a custa de muita luta e muito sangue derramado. No Brasil essa história não é diferente. Primeiro, disseram que no nosso país não tinha petróleo. Depois que não tinhamos tecnologia para extrair o petróleo. Realmente havia muitas dificuldades para encontrar e extrair o ouro negro em nosso país. Porém, o povo brasileiro não se acomodou e numa memorável campanha “O petróleo é nosso!” garantiu o monopolio estatal do petróleo e criou a Petrobrás. Hoje nossa realidade é bem diferente. Em poucas décadas, partindo do nada, a Petrobrás cresceu, desenvolveu tecnologia e transformou-se numa gigante do petróleo mundial. Um símbolo nacional que conseguiu dar ao Brasil a capacidade de ultrapassar todas as crises do petróleo de cabeça erguida e tornar nosso país auto-suficiente em petróleo. Além disso, descobriu imensas reservas de petróleo na camada do Pré-Sal. São bilhões de barris de petróleo e gás, que, quando extraídos e processados, podem render trilhões de dolares.
Essa história de sucesso, dignidade e soberania incomoda adversários ideológicos poderosos. Fazem parte de uma corrente política antinacional que está a serviço das grandes potencias e suas empresas transnacionais. Já foram derrotadas em muitas batalhas, mas, como lacaios, corruptos e vendilhões da pátria, eles insistem com suas teses entreguistas. Seus herdeiros, seguindo sua tradição, continuam a conspirar contra a soberania da nação. No Congresso Nacional são o PSDB e DEM, a chamada “oposição”. Esses entreguistas não disfarçam suas intenções e objetivos de favorecer interesses capitalistas inconfessáveis.
As mesmas idéias dos privatistas, que há mais de cinquenta anos sonham em entregar nossas riquezas aos estrangeiros, continuam criminosa e descaradamente muito vivas. Não a toa, em 1997, FHC e seus asseclas mudaram a Constituição e promoveram a quebra do monopólio estatal do petróleo. Pelo artigo 26 da Lei 9478/97, o país perdeu o controle sobre o petróleo. Até o nome da Petrobrás tentaram mudar para Petrobrax. Inundaram de petróleo a Baia da Guanabara e afundaram a P – 36. Atacam e caluniam a Petrobrás. Tentam consumar seus intentos criminosos de lesar a nação e o patrimônio do povo brasileiro de diversas formas.
Presentemente, essa oposição (PSDB/DEM) e seus aliados, criaram uma CPI para investigar a Petrobrás sobre supostas irregularidades tributárias. Uma CPI movida por interesses ideológicos e eleitoreiros. Não que a Petrobrás não possa ser fiscalizada ou investigada, aliás, isso é feito com bastante intensidade. São auditorias internas e externas, fiscalizações e investigações diversas através da ANP, Ministério Público, Polícia Federal, Órgãos Ambientais, Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (DEST). Esses privatistas não estão ineressados nisso. O que querem mesmo é um palanque ideológico e eleitoral para servir de fonte de calunias, insinuações e difamações visando alimentar o partido da imprensa golpista, o famigerado PIG. Por um lado, sonham com seus intentos privatistas para agradar seus chefes capitalistas. E, por outro, querem paralizar a Petrobrás para que ela não continue a ser a locomotiva do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e, com isso, desgastar o governo nesse momento de grave crise capitalista. Acreditam que, com isso, podem derrotar o governo em 2010. Querem paralizar a Petrobrás e o Brasil para atender seus interesses mesquinhos.