O crescimento do PIB e a política macroeconômica do governo de juros altos

O PIB poderia ser ainda melhor se as taxas básicas de juros não permanecessem na estratosfera…





Se o Estado brasileiro tivesse recuado diante dos reflexos da crise econômica de 2009, como aconselharam diferentes analistas e consultores, e se, naquele mesmo período, o movimento sindical cutista não tivesse resistido às propostas de flexibilização de direitos trabalhistas, o crescimento de 7,5% do PIB em 2010 não teria acontecido.

O PIB poderia ser ainda melhor se as taxas básicas de juros não permanecessem na estratosfera, como insistem os ortodoxos que conduzem a política macroeconômica do governo federal.

Veja a íntegra da nota da CUT:

"Se o Estado brasileiro tivesse recuado diante dos reflexos da crise econômica de 2009, como aconselharam diferentes analistas e consultores, e se, naquele mesmo período, o movimento sindical cutista não tivesse resistido às propostas de flexibilização de direitos trabalhistas, o crescimento de 7,5% do PIB em 2010 não teria acontecido.

O fortalecimento do mercado interno, o crescimento do emprego com carteira assinada e políticas públicas em funcionamento não são resultado do crescimento do PIB, como poderiam supor os adoradores do mercado e os moedeiros falsos, e sim suas causas.

O PIB de 2010 poderia ser ainda melhor e mais exuberante se as taxas básicas de juros não permanecessem na estratosfera – como insiste o Banco Central, haja vista a alta registrada ontem".

(Executiva Nacional da CUT)