As eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Petros seguem até o dia 29 de abril. Os participantes e assistidos da Fundação devem estar atentos para não perderem o prazo de votação e, principalmente, elegerem respresentantes comprometidos em defender os interesses e direitos da categoria. Por isso, a FUP e seus sindicatos apóiam a dupla 12 para o Conselho Deliberativo (Cláudio Alberto e Itamar Sanches) e a dupla 33 para o Conselho Fiscal (Paulo César Martin e Iranildo Germano).
Esta eleição é estratégica para a consolidação dos avanços já garantidos pelos trabalhadores do Sistema Petrobrás (principalmente após a repactuação do regulamento do Plano Petros). Em entrevista ao Boletim Na Base, do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia, o coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, fala sobre a qualificação técnica dos candidatos da Chapa União em Defesa de Todos os Participantes da Petros e das propostas de implementação de novas conquistas, inclusive, para os participantes dos demais planos que a Fundação administra.
O que está em jogo nesta eleição da Petros?
Muita coisa está em jogo nesta eleição. Mas, a questão principal é eleger candidatos comprometidos com a categoria e que nos representem bem na Petros, defendendo nossos pleitos. A FUP e Sindicatos, há muito tempo, vêm apresentando propostas concretas de intervenção ou acompanhamento das questões do nosso fundo de pensão. Esta eleição é uma boa oportunidade para escolher nossos representantes.
Infelizmente, nas últimas eleições da Petros foram eleitos conselheiros que optam apenas pelas críticas esvaziadas de qualquer conteúdo lógico, é o atirar sem qualquer fundamento, desqualificando totalmente nossa atuação. É bom lembrar, que se dependesse desses companheiros, todos os ganhos que tivemos no processo de repactuação não teriam acontecido, inclusive até os aportes feitos pela Petrobrás que garantem a sustentabilidade do benefício dos atuais aposentados e pensionistas.
Por que a FUP e Sindicatos defendem para o Conselho Deliberativo os nomes de Cláudio Alberto Souza (titular) e Itamar Sanches (suplente) e Conselho Fiscal, Paulo César Martins (titular) e Iranildo Germano (suplente)?
São companheiros que merecem toda nossa confiança porque participam ativamente das lutas da categoria petroleira e da classe trabalhadora. Além disso, são pessoas com grande experiência sobre o assunto, pois vêm participando de cursos de formação e de conhecimento técnico da questão da previdência privada, em especial da Petros. Portanto, nós da FUP e Sindicatos temos certeza que eles reúnem amplo conhecimento do assunto e compromisso político, características imprescindíveis de quem irá nos representar no nosso fundo de pensão.
Após a implementação do Acordo de Obrigações Recíprocas (AOR), uma conquista da FUP e Sindicatos, quais são os desafios à enfrentar este ano na Petros?
Certamente, neste momento, o primeiro deles será eleger os companheiros Cláudio e Paulo César como titulares dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Petros e Itamar e Iranildo como suplentes. Depois disso, vamos lutar pela reabertura da repactuação e implantação do BPO (Benefício Proporcional), a fim de garantir a extensão das conquistas a todos os mantenedores da Petros.
O beneficio dos participantes e assistidos da Petros está garantido neste período de crise?
Os fundos de pensão também estão sofrendo os reflexos da atual crise financeira, inclusive a nossa Petros. Porém as negociações do Acordo de Obrigações Recíprocas (AOR) e a repactuação, que garantiram aportes de mais de R$ 6 bilhões por parte da Petrobrás, permitiram o recebimento dos nossos benefícios. Esta avaliação nos leva necessariamente a refletirmos sobre a necessidade de darmos uma resposta contundente àqueles que se posicionaram contrários a repactuação e ao aporte, colocando em risco milhares de petroleiros aposentados e futuros aposentados. Por isso, convocamos aos participantes e assistidos para que votem nos companheiros apoiados pela FUP e Sindicatos filiados.
