Imprensa da FUP
O Sindipetro-BA tomou conhecimento de mais um vazamento de benzeno na Rlam. O incidente ocorreu no dia primeiro de janeiro, na área de estocagem de produtos acabados, onde houve vazamento de nafta no mini-dique do F-4634-B, com mais de 1% de benzeno em sua composição.
Como era feriado, a empresa terceirizada responsável pela higiene ocupacional da refinaria não foi acionada e, portanto, os técnicos da Segurança Industrial (SI) não tinham equipamento para monitorar e avaliar a concentração de VOC e BENZENO na atmosfera. O incidente reforça os alertas feitos pelos trabalhadores de como a Rlam tem tratado com descaso e irresponsabilidade as situações de risco. A própria CIPA já havia cobrado a disponibilidade de instrumentos de avaliação ambiental na SI.
No dia 04 de novembro, a Rlam já havia tido um vazamento de benzeno durante um acidente no tanque F-4650-C da unidade de Transferência e Estocagem. A área chegou a ser evacuada, mas alguns trabalhadores chegaram a ser contaminados. Em dezembro, um petroleiro da refinaria foi diagnosticado com leucemia, também em função da exposição ao benzeno. Recentemente, outro petroleiro baiano, que atuava na Estação de Compressores de Miranga, foi induzido ao coma, após apresentar quadro de leucemia aguda.