Novo ato na Petros: FUP e aposentados pressionam Conselho para aprovar pagamento dos níveis

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Nesta terça-feira, 16, a FUP e seus sindicatos realizam mais um ato no Rio de Janeiro para pressionar os conselheiros e dirigentes da Petros a aprovar o pagamento dos níveis de 2004, 2005 e 2006, acordado pela categoria na campanha salarial com a Petrobrás. Cerca de 80 aposentados e pensionistas de várias regiões do país estão novamente mobilizados para garantir seus direitos, em uma nova ocupação realizada pela FUP em frente à sede da Fundação, na Rua do Ouvidor, para pressionar o Conselho Deliberativo da entidade, que iniciou agora pela manhã uma reunião extraordinária para se posicionar sobre o acordo de pagamento dos níveis.

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Representações de petroleiros do Norte Fluminense, Duque de Caxias, Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Ceará, Paraná/Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Amazonas estão desde o início da manhã concentrados na entrada da Petros, aguardando um posicionamento positivo dos conselheiros da Fundação. Esta é a terceira ocupação realizada pela FUP e seus sindicatos em menos de 20 dias para exigir o cumprimento do acordo firmado com a Petrobrás, em setembro deste ano.

A primeira mobilização foi realizada no dia 28 de novembro, quando os aposentados e pensionistas, junto com a direção da FUP, ocuparam a sala de reuniões do Conselho Deliberativo para cobrar um posicionamento sobre o acordo. O Conselho aprovou a contratação de um escritório jurídico para tecer um parecer sobre os efeitos do pagamento nas contas da Petros e agendou uma nova reunião para o dia 10 de dezembro, quando a FUP organizou novo ato na sede da Fundação, com a presença de cerca de 200 aposentados e pensionistas. Novamente, a maioria dos conselheiros deliberativos da Petros tentou ganhar tempo e agendou uma reunião extraordinária para esta terça-feira, 16.

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“Hoje, exigimos uma definição sobre esta questão. Não admitimos desculpas esfarrapadas. A Petros tem que cumprir o que foi acordado com a Petrobrás. Os aposentados e pensionistas aguardam há 10 anos por um direito que não pode mais lhes ser negado”, reiterou o coordenador da FUP, José Maria Rangel, no ato em frente à Petros.

Fonte: FUP