Sindipetro SP
O Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) realiza, nesta quinta-feira (04.07), a última assembleia com trabalhadores da Replan para a votação de uma série de manifestações pela adequação do efetivo do HDT, HDS e das novas unidades e a participação da categoria na mobilização nacional do dia 11, convocada pela CUT e demais centrais sindicais. Quatro assembleias já aconteceram, desde o início da semana, com a aprovação da pauta pela grande maioria dos trabalhadores.
O HDT, HDS e as três novas unidades, que devem entrar em operação ainda este ano, são responsáveis pelo processo de redução do teor do enxofre nos combustíveis, em atendimento às especificações da nova legislação ambiental de poluentes. “É fundamental que essas unidades operem com um efetivo adequado a fim de garantir a qualidade do serviço e a segurança dos trabalhadores”, afirmou o diretor Gustavo Marsaioli.
O sindicato iniciou as mobilizações pelo efetivo em outubro do ano passado, com o atraso de uma hora na entrada dos funcionários às unidades.
No início deste ano, o movimento foi interrompido, já que a empresa admitiu que a quantidade de funcionários nesses setores era inadequada e se comprometeu a rever esse número.
A gerência apresentou uma nova proposta, que continuou aquém do efetivo necessário, com o agravante de reduzir um posto de trabalho na unidade de HDT, que opera há mais de 10 anos com três trabalhadores no painel. “Para o sindicato, isso significa a precarização da condição de trabalho e redução das condições de segurança”, declara Marsaioli.
Segundo o diretor, as mobilizações, que até agora eram setorizadas, ganharam o apoio de todos os trabalhadores da refinaria. “As novas manifestações serão intensificadas até que a gerência faça uma proposta justa, que contemple a segurança e a integridade dos trabalhadores”, destacou.
Com relação à mobilização geral do dia 11, o sindicato promoverá uma grande manifestação, na portaria norte da Replan, que reunirá trabalhadores próprios e terceirizados da refinaria. A pauta de reivindicações inclui, entre outros temas, o fim dos leilões do petróleo e do fator previdenciário, redução da jornada para 40 horas semanais sem diminuir o salário, reforma agrária e o fim do projeto de lei 4330, que regulamenta a terceirização.