Nomeação de diretor da Petros é irregular

 

 

A FUP alerta para o fato da nomeação do novo diretor de seguridade Flávio Castro desrespeitar o estatuto da Petros, já que este veda que qualquer diretor exerça outra atividade em empresas patrocinadoras ou em entidades instituidoras de planos que a Petros administra.

Flávio Castro é presidente do IBA, Instituto Brasileiro de Atuaria, que tem um plano de previdência para os seus associados e é administrado pela Petros: o IBAPREV. Nesta última sexta, Castro participou de uma cerimônia da entidade, ainda exercendo a sua presidência.

Os diretores são nomeados pelo Conselho Deliberativo da Petros e esta eleição aconteceu assim: os três conselheiros eleitos pelos participantes e assistidos votaram contra a sua nomeação. Já os três conselheiros indicados pela Petrobrás votaram a favor. Devido ao empate na votação o presidente do conselho, Hugo Repsold usou seu voto para o desempate e nomeou Flávio Castro, mesmo desrespeitando o estatuto.

A exemplo, para melhor entender o processo: a Petros patrocina o Plano PETROS, portanto, qualquer empregado que assume um mandato de diretor na Petros não pode estar exercendo atividade na Petrobrás. Por isso, todos que são nomeados diretores na Petros são cedidos para a Fundação e seu contrato de trabalho fica suspenso enquanto forem diretores.

O Conselheiro eleito e diretor da FUP, Paulo Cesar, além de votar contra, enviou e-mail ao presidente do conselho deliberativo e registrou em ata que a nomeação de Flávio Castro é irregular e ilegal por desrespeitar o estatuto da Petros.

 

FUP