Após realização de Assembleia Geral Extraordinária, nessa sexta-feira (13), em frente à Refap, no TERIG e na Delegacia do Litoral Norte, simultaneamente, os petroleiros gaúchos, após um minuto de silêncio em memória aos companheiros falecidos nessa quarta-feira, e depois de várias explanações, aprovaram o indicativo da FUP de suspensão do movimento, manutenção do estado de greve e aprovação da proposta e renovação do ACT.
A greve nacional, que começou no dia 01 de novembro, durou 13 dias e mostrou a força da categoria petroleira em todo o Brasil. No pais a adesão a greve no Sistema Petrobrás foi de 80%. No RS 90% dos petroleiros de turno aderiam e 70% do adm.
Foram 13 dias de pouco sono, muito cansaço e luta, enfrentando a truculência e as ações antissindicais da gestão da Refap e até mesmo de alguns fura-greves.
Desde o começo a FUP e seus sindicatos afirmaram que não aceitariam retrocesso nas conquistas dos últimos 12 anos e nenhum direito a menos, o que foi conseguido na mesa de negociação com a manutenção do nosso ACT, apesar da conjuntura atual claramente desfavorável aos trabalhadores. A greve entra para a história do movimento sindical petroleiro, assim como a que ocorreu em 1995. A luta continua para evitar o desmonte da empresa e sua privatização.
Para a diretora Miriam Cabreira, o sentimento de luta e vitoria deve permanecer em todos aqueles que lutaram e se mobilizaram nesta greve: “Tenham certeza de que se não fosse por essa nossa luta, os gestores da Petrobrás iriam tirar os nossos direitos para tapar essa roubalheira que alguns gerentes fizeram”, disse.
Fonte: Sindipetro-RS