Na Bahia, o primeiro dia de greve dos petroleiros começou com boa adesão. Houve corte de rendição na Refinaria Landulpho Alves (RLAM) às 0h e às 7h desse sábado, onde os ônibus que levavam os trabalhadores do turno chegaram vazios. Já os trabalhadores do Terminal Marítimo de Madre de Deus aderiram ao movimento na manhã de hoje.
A direção do Sindipetro está realizando piquetes – instrumento legitimo – em todas as unidades do Sistema Petrobras no estado. A greve deve ser intensificada a partir da segunda-feira (03/02), quando os trabalhadores das áreas administrativas da empresa se juntam aos trabalhadores de turno, fortalecendo o movimento.
Na FAFEN não há greve devido à desativação da unidade.
A categoria reivindica o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e a suspensão das demissões dos trabalhadores da FAFEN Paraná (396 trabalhadores próprios e 600 terceirizados).
Além do descumprimento do ACT, das quebras de acordo e demissões, os petroleiros da Bahia enfrentam também o desmonte da estatal no estado.
A RLAM e Transpetro foram colocadas à venda, os Campos de Petróleo na região de Catu, Candeias, São Sebastião, Alagoinhas e Pojuca também estão à venda, várias sondas terrestres tiveram suas atividades encerradas. A FAFEN foi arrendada e os petroleiros lotados na fábrica de fertilizantes foram transferidos para outros estados, assim como os trabalhadores do edifício Torre Pituba que também estão sendo transferidos. Outros estão sendo forçados a aderir ao Plano de Demissão Voluntária da empresa.
[Via Sindipetro Bahia]