Grande maioria dos trabalhadores no Paraná e Santa Catarina negaram contraproposta da gestão Castello Branco. De acordo com direção do Sindipetro os resultados reafirmam a insatisfação da categoria com a atual administração da empresa e defendem o ACT.
Para o presidente do sindicato “deveria ser algo natural prorrogar o ACT em um período de pandemia, mas essa postura intransigente e desumana só reforça a frieza e o desprezo que a atual gestão tem para com a categoria”, diz Alexandro Guilherme Jorge.
Na base do Sindipetro as assembleias começaram em 11 de agosto e terminaram hoje (17). As AGEs foram realizada em uma plataforma virtual. Em relação ao indicativo da FUP de rejeição da contraproposta da empresa 90% dos participantes foram favoráveis.
Para o segundo item da votação, “Prorrogação/renovação do atual ACT até o final do estado de calamidade pública causado pela pandemia e até a celebração do novo Acordo Coletivo de Trabalho”, 93% da categoria concordou com o indicativo.
Voto de cabresto
A votação só não foi unânime porque alguns gestores se deram ao trabalho de participar das Assembleias atendendo aos interesses da atual administração da empresa. O triste é que eles atentam contra o próprio futuro profissional e o Acordo que mantém seus direitos; esse é o famoso tiro no pé.
“Alguns vieram para votar contra o sindicato e a categoria. Independente da pauta, suas escolhas seriam contra os interesses dos petroleiros”, completa o presidente do Sindipetro PR e SC.
PAUTA 01: Indicativo de rejeição da contraproposta da empresa:
:: FAVORÁVEL = 90%
:: CONTRÁRIO = 06%
:: ABSTENÇÃO = 04%
PAUTA 02: Prorrogação/renovação do atual ACT até o final do estado de calamidade pública causado pela pandemia e até a celebração do novo Acordo Coletivo de Trabalho:
:: FAVORÁVEL = 93%
:: CONTRÁRIO = 04%
:: ABSTENÇÃO = 03%
O Sindipetro reforça que os trabalhadores do Sistema Petrobrás, tanto no Paraná como em Santa Catarina, estão unidos em defesa do Acordo Coletivo de Trabalho.
[Via Sindipetro-PR/SC]