A greve no Ceará cresce desde seu início, no domingo (01), diariamente com adesão de trabalhadores, mas hoje, no quinto dia de greve, o movimento foi fortalecido com apoio das centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis.
Após uma reunião realizada na Central Única dos Trabalhadores ontem (04), o movimento Levante Popular pela Juventude, a UNE, Kizomba, CUT, MAB, MST, e outros movimentos que foram a Frente Brasil Popular, além da central CSP-Conlutas, estão apoiando o movimento grevista em defesa da Petrobras.
Confira o balanço atual (04/11/2015 – 17h)
A greve no Ceará começou às 15h do último Domingo (01). De lá pra cá temos o seguinte balanço:
Em Paracuru, no Ceará, nove plataformas produzem gás e óleo, mas apenas o campo de Atum, que conta com três plataformas, está produzindo com um contingente mínimo de trabalhadores. Produção de óleo reduzido a 87%. Gás em 94%.
Na Usina de Biodiesel, em Quixadá, na Refinaria de Lubrificantes (Lubnor), na TermoCeará, e nas Transpetros Maracanaú, Pecém e Mucuripe, a Petrobras está operando com contingente mínimo, submetendo os trabalhadores a dobrarem suas jornadas, que chegaram a ser 40h seguidas.
Um trabalhador exausto da Casa de Força, na Lubnor, foi flagrado dormindo no console do Centro Integrado de Controle. Além disso, a unidade, que possui grau de risco 4 (mesmo nível das plataformas) não conta com nenhum profissional de enfermagem do trabalho atuando.
Fonte: Sindipetro CE