O Sindipetro-NF orienta petroleiros e petroleiras das plataformas da Bacia de Campos a realizarem um levantamento detalhado das condições de operação das unidades que estiveram, durante o movimento grevista de 01 a 20 de fevereiro, sob responsabilidade de equipes de contingência embarcadas pela gestão da Petrobrás.
Os trabalhadores devem enviar para a entidade a lista dos fura-greve, os postos ocupados, relatos de situações inseguras e o detalhamento das atividades nos dias do movimento. São importantes informações sobre todas as áreas, como operação, manutenção, facilidades e segurança.
O objetivo é resguardar a categoria petroleira das consequências de problemas operacionais gerados pela inadequação técnica dos fura-greve para a operação em várias áreas. Durante o movimento, a entidade recebeu várias denúncias de que plataformas estavam sendo operadas sob extremo risco e em desacordo com normas regulamentadoras.
“É importante que os companheiros e companheiras informem quem esteve a bordo, quem não estava apto a operar as áreas da plataforma. Muitas dessas pessoas da base ou de empresas contratadas foram levadas a peso de ouro para furar a greve e deixaram um saldo de prejuízos, pendências de segurança e equipamentos danificados”, explica o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.
Os casos que comprovadamente infringirem normas técnicas, procedimentos da empresa e configurarem práticas antissindicais serão avaliados pelo sindicato e poderão ser submetidos à Comissão de Ética da entidade, além de serem encaminhados para órgãos fiscalizadores.
Os relatos podem ser enviados para o e-mail diretoria@sindipetronf.org.br.
