Nesta sexta, FUP e sindicatos definem participação dos petroleiros na jornada nacional de luta do dia 11

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FUP

Nesta sexta-feira, 05, o Conselho Deliberativo da FUP se reúne em Campinas para discutirem como os petroleiros se somarão às paralisações e atos unitários convocados por todas as centrais para o próximo dia 11. Na pauta do Conselho também estão a campanha reivindicatória e o regramento das PLRs futuras. A reunião será realizada em Campinas, em função do ato político que marcará os 30 anos da histórica greve de julho de 1983, quando os petroleiros da Replan e da Rlam (Bahia) enfrentaram a ditadura e foram violentamente reprimidos. Leia mais aqui

Todas as centrais juntas dia 11/07 em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores

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Todas as centrais sindicais do Brasil, junto com a Via Campesina (MST, MAB, entre outras organizações), estão convocando os trabalhadores da cidade e do campo para uma grande jornada nacional de luta, no dia 11 de julho, quando serão realizados atos conjuntos em todos os estados do país. Paralisações, greves e manifestações públicas irão parar o Brasil em defesa de uma plataforma unitária de reivindicações e propostas, que fortalecem e ampliam as lutas que emergem das ruas.

Um movimento nacional que é fruto da unidade de organizações sindicais e sociais de diferentes matizes políticas em torno de pleitos históricos da classe trabalhadora, que há décadas está nas ruas, com suas bandeiras vermelhas tremulando em manifestações e marchas e deflagrando greves pelo país afora. Cerca de 80 organizações populares se somarão às centrais sindicais e à Via Campesina nessa jornada de lutas, que cobra mais investimentos em saúde e educação de qualidade e que as reduções das tarifas dos transportes não sejam acompanhadas de qualquer corte em gastos sociais.

Os movimentos sindicais e sociais também exigem o fim dos leilões de petróleo e do PL 4330, da “terceirização”, que retira direitos dos trabalhadores e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil. Também estão na pauta a reforma agrária, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, a democratização dos meios de comunicação e a realização do plebiscito popular para debater a reforma política.

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Os trabalhadores organizados voltam às ruas dia 11, agora, com mais força e unidade, impulsionando as manifestações que cobram dos governos mudanças estruturais e rejeitam a forma como as instituições políticas vêm funcionando. É nas ruas e organizando os trabalhadores, que avançaremos na construção de um projeto popular e democrático para o Brasil.

Bandeiras de luta:

  • Contra o PL 4330, da “terceirização”, que retira direitos dos trabalhadores e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil
  • 10% do orçamento da União para a saúde pública
  • 10% do PIB para a educação pública
  • Para que as reduções de tarifa do transporte não sejam acompanhadas de qualquer corte dos gastos sociais
  • Fim do fator previdenciário
  •  Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas sem redução de salários
  • Reforma Agrária
  • Suspensão dos Leilões de Petróleo
  • Democratização dos meios de comunicação
  • Reforma política com plebiscito popular