As queixas são generalizadas em todas as áreas onde as gerências substituíram o ônibus com suspensão a ar por veículos sem segurança como transporte para os trabalhadores. Um caso grave e recente ocorreu na última quarta (11/05), quando Altair Silva Dias saiu para trabalhar e no percurso para a empresa, o carro ao passar pela BA 522, com defeito na pista, no distrito de Paramirim, causou uma compressão na coluna lombar de Altair.
Quando chegou ao local de trabalho e não suportando a dor, ele procurou o serviço medico da OP-CAN, onde foi atendido pela técnica em enfermagem Andreya Lúcia, que entrou em contato com o médico do trabalho da base de Taquipe, que recomendou o encaminhamento para a emergência do hospital Medicina Humanas (UMI).
No hospital, Altair Dias foi atendido pelo ortopedista Paulo Roberto Gomez, que solicitou raio X da coluna para verificar a origem da dor. O diagnóstico, felizmente, não foi de fratura, mas de uma compressão na coluna lombar, com dor ciática irradiando para os membros inferiores e contratura muscular. Resultado: Altair Dias ficou três dias afastado do trabalho.
Ele ressalta que foi operado da coluna e desde 2004 nunca mais tinha tido qualquer problema ou sintoma grave e relevante até passar por essa situação de agora.
Muitos trabalhadores tem feito essa reclamação – além de Altair Dias tem Marcelo Magalhães Braga e Tonilar de Souza Fagundes também que passaram pelo mesmo sofrimento – e que reivindicam o retorno do ônibus com suspensão a ar, que anteriormente fazia o trajeto base OP-CAN x Feira de Santana, e que por muitos anos nunca causou problemas de saúde aos trabalhadores. Eles questionam se compensa esse tipo de economia sem levar em conta a saúde dos empregados.
A direção do Sindipetro Bahia está solidária com os trabalhadores e cobra das gerências providências imediatas para atender a reivindicação da base.
Fonte: Sindipetro-BA