Sindipetro BA
Nesta sexta, 27 de julho, quando todos os brasileiros refletem sobre a passagem do Dia Mundial de Prevenção a Acidentes, a direção do Sindipetro Bahia mostra uma realidade que incomoda os trabalhadores, as famílias dos petroleiros e a sociedade: a indústria do petróleo mata e adoece o meio ambiente.
Através de campanha na mídia – outdoor, rádio, jornais, sites e rede social – e protesto na BR 324, na altura do Posto MIL, lembramos que nos últimos anos 315 trabalhadores morreram e centenas sofreram algum tipo de acidente; ainda hoje padecem com doenças, a exemplo da leucopenia, causada pela contaminação por benzeno.
Os petroleiros vivem um momento que não deveria fazer parte da realidade: desde a sexta (13\7), quando vazou benzeno e outros agentes tóxicos na Refinaria Landulpho Alves, ameaçando a saúde dos trabalhadores e o meio ambiente, órgãos do governo notificaram a gerência geral da RLAM e mantém sob interdição a Unidade 30\31, uma verdadeira bomba relógio.
Essa é uma triste realidade e todos têm o dever e a responsabilidade de mudar essa situação, a começar pela direção da Petrobras e suas Subsidiárias. As entidades sindicais, FUP e sindicatos filiados, fazem a sua parte. Não se pode delegar à própria sorte a vida dos milhares de trabalhadores, terceirizados ou próprios, que produzem uma das maiores riquezas do país – a indústria do petróleo – em troca de uma insana e irresponsável política de redução de custos.
Neste Dia Mundial de Prevenção a Acidentes, o Sindipetro Bahia reafirma seu compromisso em defesa da vida e do meio ambiente e convoca o governo, as empresas e a sociedade a assumirem suas responsabilidades para a construção de um país verdadeiramente democrático, com oportunidades para todos e respeito à VIDA.
Nós, trabalhadores e lideranças do movimento sindical petroleiro baiano, continuaremos a fazer a nossa parte.