Na Bacia de Campos, trabalhadores de plataformas não se sentem seguros para embarcar em aeronaves

Sindipetro NF

Quatorze unidades marítimas seguiram a orientação do Sindipetro-NF e realizaram assembléias durante o final de semana para avaliar a decisão da Petrobrás em retornar com as aeronaves AW-139 na Bacia de Campos, após a troca das pás do rotor de cauda que foram reprojetadas. A grande maioria dos trabalhadores, próprios e terceiros, não se sentem seguros para voar no AW-139. Algumas plataformas apresentaram encaminhamentos para a diretoria e, outras, dúvidas sobre a solução apresentada e querem mais informações.

A diretoria do Sindipetro-NF vai protocolar ofício solicitando reunião com o Diretor de E&P, José Miranda Formigli , para apresentar o posicionamento e encaminhamentos dos trabalhadores. Além de discutir a infraestrutura e logística de transporte aéreo na região. Para o sindicato a decisão da empresa, depois de um ano das aeronaves AW-139 no solo, não pode ser encaminhada sem ouvir os trabalhadores.

A diretoria da entidade acredita que é preciso discutir de forma mais ampla os problemas de infraestrutura e logística do transporte aéreo na região. De um lado aumentou incrivelmente a demanda com a chegada de novas unidades marítimas, e de outro, usou soluções improvisadas como, por exemplo, o embarque pelo hangar da contratada Líder, no aeroporto de Campos, implantado recentemente.

Mais uma vez o NF lembra que foi pela queda no dia 19 de agosto de 2011 dessa aeronave e morte de quatro trabalhadores que fizemos a Greve pela Vida, em 22 de agosto do ano passado. Por conta dessa greve, oito trabalhadores da Petrobrás foram punidos e três trabalhadores da Elfe foram demitidos por participarem do movimento.

 

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