O posicionamento oficial da Gerência de Gestão de Pessoas (RH) da UO-RNCE, sobre as denúncias veiculadas pelo Sindicato relativas ao cômputo da frequência e mudança de regimes no Polo Guamaré, foi prometido para o dia 27 de julho. No entanto, naquela unidade, medidas arbitrárias continuam sendo tomadas pelos dirigentes locais, sem qualquer preocupação com a transparência ou a ética, ou, ainda, com um possível anúncio de revisão de procedimentos.
É o caso das alterações implantadas nas frequências de embarque de vários trabalhadores, e, especialmente, dos que estariam sendo “emprestados” ao ATP-Mar. Estes, em particular, nem sequer tiveram emitida a tão prometida DIP. De uma maneira geral, o que houve, segundo denúncias que continuam chegando ao Sindicato, foi uma clara demonstração de assédio moral, uma vez que os trabalhadores foram comunicados das medidas em conversas isoladas com o gerente e/ou supervisor.
Outra denúncia que revela o despreparo com que decisões estão sendo tomadas e executadas no Polo Guamaré diz respeito ao deslocamento da mão-de-obra para novas áreas sem que lhe seja fornecida a preparação devida. O procedimento coloca pessoas e instalações em risco iminente para, aparentemente, promover economia de recursos com o pagamento de horas extras referentes aos treinamentos. De antemão, os trabalhadores e o Sindicato responsabilizam a Gerência local pela eventual ocorrência de problemas.
Curioso que, em meio a tudo, a frequência da área da Supervisão tenha sido alterada para beneficiar o segmento. Durante muitos anos, alegou-se que não eram necessários dois supervisores atuando no turno noturno. Após a publicação das denúncias pelo Sindicato, dois supervisores voltaram a embarcar no turno noturno, provavelmente, para evitar mudanças de regime com perda de adicionais. Quando o assunto é com os operadores, muda-se de regime com perdas salariais sem nenhum acordo ou transparência. É assim que são tratados os trabalhadores no Polo Guamaré.