Nesta quinta-feira, 21/04, das 10h às 13h, o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, e os membros do Grupo de Trabalho do Benzeno (GTB) da RLAM, Joilton Costa, Álvaro Bittencourt, Adriana Carvalho e Abimael, acompanharam mais um dia de auditoria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nas unidades de processo classificadas no PPEOB da Refinaria Landulpho Alves, identificando com os auditores fiscais do trabalho uma série de irregularidades e descumprimentos do Acordo Nacional do Benzeno por parte da gestão da empresa.
Após a visita às instalações, Deyvid afirmou que, “mais uma vez, ficou claro para o Ministério do Trabalho que o sindicato está certo, desde 2012, quando fez denúncias ao MTE, MPT, CESAT e CNPBz de forma reiterada em busca de melhores condições de trabalho para as pessoas que são expostas ao Benzeno todos os dias”.
Nessa auditoria, foi informado ao Sindciato, por uma auditora fiscal do trabalho que houve uma autuação exigindo da Saúde Ocupacional da RLAM a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) de dois operadores do mesmo setor da RLAM, que estão com leucopenia por exposição ao Benzeno, e afastados de forma preventiva do local de trabalho, mas sem o acompanhamento devido para casos típicos de doença ocupacional.
Infelizmente, lamenta Deyvid, “isso nos faz lembrar da péssima prática da gestão de SMS da empresa que fez o mesmo com o companheiro Enivaldo (Shalom) da U-30/31, que faleceu em 2012 por conta de uma leucemia mielóide aguda devido à Exposição Ocupacional ao Benzeno, e só teve sua CAT emitida por exigência do MTE e seu tratamento médico adequado, após diversas cobranças do Sindipetro Bahia”. Para ele é inadmissível que uma empresa como a Petrobrás ainda não enxergue que a saúde do trabalhador e da trabalhadora deve estar, sempre, em primeiro lugar.
Fonte: Sindipetro-BA