Movimentos sociais realizam 1º Seminário da Frente de Defesa do Paraná contra as privatizações no estado

Sindipetro PR/SC

A herança das privatizações do governador Jaime Lerner está presente no cotidiano dos paranaenses. As 27 praças de pedágio espalhadas pelo estado estão entre as que cobram as maiores taxas no Brasil. Recente relatório do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR), divulgado em julho, mostra que as concessionárias deveriam baixar a tarifa, ou aplicar mais investimentos em melhorias nas estradas. Mas isso não ocorre. O resultado da maior arrecadação e baixo investimento tem sido maior repasse de lucro aos acionistas.

O atual governo do Paraná retoma a opção pela privatização dos serviços públicos, além de parcerias público-privadas que beneficiam de forma prioritária empresas privadas, à custa de recursos do estado. Entre as iniciativas mais questionadas está o programa “Tudo Aqui”, que pretende passar parte das funções hoje desenvolvidas pelo serviço público para as mãos de uma empresa privada. O programa está orçado em cerca de 3 bilhões de reais, podendo chegar a 7 bilhões, com concessão de 25 anos, prorrogáveis por mais 25.

 A área de geração de energia também está na mira da privatização. O governo Beto Richa mantém a proposta de leilões para usinas, como a de Governador Parigot, da Copel. A área de geração de energia é a mais lucrativa e desejada pelos  by safesaver”>empresários. A Sanepar passa pela mesma ameaça. Houve uma mudança na política de administração da empresa mista, de controle estatal. Nessa gestão empresa está aberta à pressão dos sócios privados em busca de maiores parcelas dos lucros.  

Diante desse cenário, movimentos sociais, entidades estudantis, sindicatos e organizações estão mobilizando a Frente em Defesa do Paraná – Contra a privatização dos serviços públicos. Desde o início do ano, essas organizações se reúnem em diferentes municípios para debater a realidade do estado, no que diz respeito à  by safesaver”>educação, saúde, energia, água e outros setores em que há avanços de propostas de privatização.

Para ampliar a articulação e futuras ações unificadas no estado, convidamos para o 1º Seminário da Frente de Defesa do Paraná, que será no dia 3 de agosto, em Curitiba. O encontro trará o resgate da mobilização em curso no estado e uma análise do cenário nacional e estadual. A partir do debate sobre a realidade, serão definidos próximos passos em defesa do serviço público do estado!

 

Venha construir a Frente em Defesa do Paraná!

 

Vamos lutar por serviços públicos e de qualidade!

 

 

 

Organizações que compõem a Frente em Defesa do Paraná:

 

Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) – Levante Popular da Juventude – Central Única dos Trabalhadores (CUT) – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) – Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR SC) – Sindicato dos Empregados em Estabelecimento Bancários de Curitiba e região – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) – Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná (Sindijus) – Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge) – Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Estado do Paraná (SindSaúde) – Coordenação dos Movimentos Sociais Paraná (CMS) – Consulta Popular – Assembléia Popular – Sindicato do Jornalistas Profissionais do Estado do Paraná (Sindijor) – Jornal Brasil de Fato.   

 

Serviço:

 

1º Seminário da Frente de Defesa do Paraná

 

Data: 3 de agosto de 2013

 

Horário: das 8h às 17h

 

Local: APP Sindicato – Avenida Iguaçu, 880, bairro Rebouças, Curitiba/PR