Movimentos sindical e social, ONGs e academia avaliam participação na Cúpula dos Povos e na Rio+20

CUT

Três meses após seu encerramento, a Cúpula dos Povos foi avaliada por um grupo de dirigentes sindicais e de movimentos sociais, professores universitários e ambientalistas, em recente reunião realizada em São Paulo. O encontro foi organizado por iniciativa da CSA (Confederação Sindical das Américas) e do Idecri (Instituto para o Desenvolvimento da Cooperação e Relações Internacionais) e contou com a participação da CUT.

A unificação dos movimentos sociais no decorrer da Cúpula dos Povos, atividade paralela à agenda oficial da Rio+20, foi interpretada como importante resultado. Especialmente pelo fato de essa unidade ter sido vista por setores do movimento, antes do início da Cúpula, como um objetivo difícil de ser atingido.

O que teria produzido essa unificação foi a busca, dentro de uma série de reivindicações e ideias ampla e multifacetada, por propostas que pudessem ser mais facilmente traduzíveis para a sociedade, factíveis no longo prazo e em torno das quais houvesse consenso de todos os movimentos e ONGs envolvidos no debate.

Destaque para a proposta de criação de uma taxa internacional sobre a especulação financeira – apelidada de “Taxa Robin Hood” – para financiar o que foi definido como “transição justa”. Esta, por sinal, outra formulação que unificou os movimentos sociais que participaram da Cúpula.