Mídia usa denúncias de corrupção para manipular o eleitor

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A apuração das denúncias de irregularidades em contratos da Petrobrás, assim como várias outras operações conduzidas com independência pela Polícia Federal,  é um divisor de águas no combate à corrupção no Brasil. Todos os envolvidos no esquema já estão sendo punidos e os valores desviados, deverão ser ressarcidos à empresa. Inadmissível é a manipulação político-eleitoreira dos fatos para enfraquecer a Petrobrás, através de uma campanha diária de desconstrução da empresa feita pela  mídia. Segundo levantamento do Manchetômetro, nos últimos meses a empresa foi 289 vezes manchetes do Globo, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo.

Em sequer uma das matérias, a imprensa revelou as relações de Paulo Roberto Costa com a família Aécio Neves e com o governo FHC. O foco foi tentar fazer dele uma espécie de herói às avessas, travestido do “homem bomba” que poderia detonar  a reeleição da presidenta Dilma. Nada se apurou sobre o período em que ele ocupou cargos estratégicos na Petrobrás no governo do PSDB, como a diretoria da Gaspetro. Além disso, a mídia continua omitindo que o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), padrinho  político de Paulo Roberto, é  primo de Aécio Neves.

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Aécio não engana os petroleiros

Favorecido pela mídia, o candidato tucano transformou a Petrobrás em um mantra de sua campanha, usando a velha tática do morde e assopra, que não engana ninguém. Acusa a empresa de ter sido “destruída” pelos governos do PT e promete que irá “reestatiza-la”. Chega a ser cômico.Não faz muito tempo, a Petrobrás estava na lista de privatizações do governo do PSDB. Os tucanos quebraram o monopólio da empresa, sucatearam, fragmentaram e privatizaram parte da estatal; entregaram um terço das ações à Bolsa de Nova Iorque e quase trocaram o seu nome  para Petrobrax.

Fonte: FUP