As práticas antissindicais estão tornando-se rotina na Petrobrás…
Imprensa da FUP
As práticas antissindicais estão tornando-se rotina na Petrobrás. Os interditos proibitórios, medida judicial utilizada pelos coronéis e latifundiários contra o MST, foram incorporados de vez pela Petrobrás em suas ações arbitrárias contra o direito de greve. Após a avalanche de liminares que marcou os cinco dias da greve de março, a empresa voltou a atacar as organizações sindicais. Desta vez para tentar desmobilizar a greve dos trabalhadores terceirizados da Repar.
A CUT Paraná, o Sindipetro e outras cinco entidades sindicais do estado começaram a ser notificadas no dia 16 de julho com interditos proibitórios ingressados pela Petrobrás, impondo-lhes multas diárias de até R$ 100 mil. Apesar da truculência e autoritarismo, os trabalhadores terceirizados da Repar resistiram à pressão e mantiveram a greve por 20 dias até conquistarem uma proposta com avanços.
A I Plenária Nacional da FUP aprovou uma mobilização nacional contra as arbitrariedades e ataques da Petrobrás às organizações sindicais, que deverá ser realizada no dia da apresentação da pauta de reivindicações dos petroleiros. A categoria também aprovou denunciar a Petrobrás por práticas antissindicais à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e entidades sindicais internacionais, como a ICEM e a UIS/FSM. Recentemente, a empresa já havia anunciado punições contra cerca de 90 trabalhadores da Bacia de Campos por participação na greve de março.