Metalúrgicos abrem negociações visando ampliar direitos sociais

Rede Brasil Atual

A Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo (FEM-CUT/SP) abriu nesta quinta-feira, 01, negociações com as empresas do Grupo 3 do setor –autopeças, forjaria e parafusos. O segmento reúne cerca de 51 mil trabalhadores.

O encontro começou a estabelecer um calendário de negociações – a data-base para renovação do acordo coletivo é 1º de setembro –   e delineou a importância de se avançar nas cláusulas sociais. “As reivindicações refletem a realidade dos metalúrgicos, e as empresas têm a obrigação de cumprir este lado social”, afirma Valmir Marques da Silva (Biro Biro), presidente da federação. Nova rodada está prevista para o próximo dia 8.

Entre as reivindicações econômicas estão a reposição integral da inflação, o aumento real no salário e a valorização nos pisos salariais. Os trabalhadores também lutam pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário e afirmam que carências dos funcionários no dia a dia, como garantia de emprego ao empregado em situação pré-cirúrgica e ao empregado com doenças graves, como câncer ou aids, fazem parte das demandas sociais.

A federação cutista representa um total de 205 mil trabalhadores em 14 sindicatos. As negociações se dividem outros cinco blocos econômicos: máquinas e eletrônicos (Grupo 2, com 75,5 mil trabalhadores); trefilação, laminação e refrigeração (Grupo 8, com 36 mil); lâmpadas, equipamentos odontológicos e material bélico (Grupo 10, com 35 mil); estamparia e fundição, com 4 mil cada. As montadoras negociam à parte.