Médico da Petrobrás nega ambulância a trabalhador em estado grave

 

Sindipetro-BA

Caso gravíssimo de infração médica ocorreu em Alagoinhas, na madrugada de quinta (23\10), quando o ISI Antônio passou mal, com fortes dores abdominais e precisou de socorro. Levado às pressas ao serviço médico em Buracica e atendido pela enfermeira Kelly, a profissional recorreu ao médico da equipe de regulação de prenome Lucas que, após fazer diagnóstico por telefone – apesar da gravidade constatada – negou a liberação da ambulância para transporte do doente até ao hospital.

Ainda na madrugada e em estado grave, o ISI Antônio foi socorrido pelo companheiro Lúcio Artes, que o levou ao HCA em Alagoinhas, no veículo Ronda, a viatura 5 de placa policial ATS- 9288. Ele deu entrada no hospital às 3h, foi examinado e medicado (com uso de morfina), teve material colhido para exames e ficou em observação.

Comportamento irresponsável e típico crime de omissão de socorro médico, atitudes como essas não podem ser deixadas de lado e a direção do Sindipetro Bahia vai acionar o médico que atende por Lucas na esfera judicial, assim como recorrer à Petrobrás e Cremeb, para que providências sejam adotadas.    

Esse erro, tanto do médico como do HCA em Alagoinhas,  custou ao ISI Antônio duas cirurgias: uma de apendicectomia videolaparoscópica, no HSR dia 26/10/12, outra dia 3/11/2012, para contenção de uma hemorragia interna. Ficando ainda 8 dias internado no HSR, pois fazia uso de um antibiótico – Tazocin – só administrado em hospitais.

Procurado nesta quinta (29/11) para saber quais as medidas corretivas a serem adotadas pelas gerências de SSP e SMS, a resposta do senhor Cristovão foi a de que aguarda um parecer do SMS. Pasmem todos: após duas cirurgias e 30 dias de afastamento médico, até hoje não se tem uma explicação de ninguém, até a Ouvidoria da Petrobrás foi acionada, mas adotou o silencio. É isso que esperamos da maior empresa do Brasil e de seus gestores