Petroleiros estão respondendo nas urnas a aliança espúria do PSTU com gerentes tucanos
Foram concluídos na noite desta sexta-feira, 09, mais dois processos eleitorais em sindicatos petroleiros (MG e PR/SC) e, mais uma vez, a FUP foi referendada nas bases pelos trabalhadores. No Sindipetro-MG, os petroleiros rejeitaram massivamente o projeto político do PSTU e de seus aliados, que há oito anos vêm tentando minar a unidade nacional da categoria. Com 72% dos votos, a Chapa 1, apoiada pela FUP, CUT e CTB derrotou a chapa divisionista. Dos 943 trabalhadores que compareceram às urnas ao longo da semana, 658 votaram na Chapa 1 e apenas 264 escolheram a Chapa 2, composta pelo PSTU. Foram registrados cinco votos brancos e 16 votos nulos. O diretor da FUP, Leopoldino Martins, foi reeleito coordenador do Sindipetro-MG.
No Sindipetro-PR/SC, os petroleiros rejeitaram veementemente a tentativa do PSTU de formar uma chapa oposicionista e encerraram nesta sexta-feira a eleição que referendou com 95,8% dos votos a chapa única fupista. O atual presidente do Sindipetro, Silvaney Bernardes, foi reeleito. A Chapa única – Unidade e Renovação – é formada por membros da atual diretoria, mas 40% de seus integrantes são de novos militantes.
Das nove eleições sindicais realizadas desde dezembro do ano passado, a FUP venceu sete. Além de Minas gerais e Paraná/Santa Catarina, os trabalhadores elegeram chapas fupistas também nos Sindipetros Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia, PE/PB e Amazonas. Outra importante eleição segue em curso no Sindipetro-NF, onde a FUP, CUT e CTB apoiam a Chapa 1 – Avançar com segurança. A votação prossegue até o dia 23.
Além de fortalecerem a unidade nacional, através da FUP, os petroleiros estão se manifestando nas urnas contra as alianças espúrias dos divisionistas. Não é de hoje a parceria deles com o que há de mais retrógado na gestão da Petrobrás. Entre seus principais aliados, estão gerentes tucanos e dirigentes de associações de aposentados famosos por servirem de correia de transmissão para a direita da empresa.
Esse, portanto, éo momento de avaliar os compromissos e a atuação dos que pleiteiam liderar as lutas da categoria. Vamos eleger direções sindicais classistas, que de fato defendam os interesses dos petroleiros, seja nos fóruns de negociação ou nos embates diários com os gerentes.
Fonte: FUP