No quarto dia de greve na Bahia, mais da metade da produção de petróleo está paralisada e a adesão ao movimento já atinge 80% da categoria, inclusive o adm. A paralisação de parte da BR Distribuidora e da Transpetro ameaça a distribuição de derivados de petróleo em cidades como Jequié e Itabuna.
No campo de Miranga, a atividade está totalmente paralisada. Sem o funcionamento dos compressores, deixam de ser produzidos 1.000 m³ de gás e 4 mil barris de óleo por dia. Já no campo de Santiago a produção passou de 1.800m³ de gás para 1.200 m³ por dia, alcançando uma redução de 600m³. O objetivo é atingir 1.000m³, o que inviabilizará o funcionamento da planta.
Os campos de Araças e Imbé estão sendo operadores parcialmente pelos supervisores. Na região de Candeias (OP-CAN), as Estações Socorro, Mapé e São João estão paradas e as empresas terceirizadas não estão executando nenhum serviço, a exemplo da manutenção dos dutos. A produção de barris de óleo por dia passou de 4.500 para 2.100.
Na Rlam, onde o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, foi agredido e preso pela PM a mando do gerente da Refinaria, na madrugada de 03/11, os turnos não estão sendo repostos. O Sindipetro Bahia tem conseguido interceptar em alto mar os barcos que levam os trabalhadores para a Rlam, convencendo todos a voltar para suas casas.
Fonte- Imprensa Sindipetro Bahia