A campanha "O petróleo tem que ser nosso" tem tomado as ruas do país, unindo trabalhadores, estudantes…
Imprensa da FUP
A campanha "O petróleo tem que ser nosso" tem tomado as ruas do país, unindo trabalhadores, estudantes e movimentos sociais na luta pelo controle estatal e social deste recurso e por uma Petrobrás 100% pública. O ato do dia 21 de maio, no Rio de Janeiro, se multiplicou pelo Brasil afora, mobilizando a sociedade para a necessidade de uma nova legislação que garanta o investimento dos recursos gerados pelo petróleo em políticas públicas sociais, como reforma agrária, habitação popular, educação, saúde, saneamento básico, entre outras.
A luta por uma nova lei do petróleo já é prioridade na agenda das centrais sindicais e dos movimentos estudantis e sociais, como a UNE e o MST. Os recentes atos realizados em Brasília, Manaus, São Paulo, Curitiba, Natal, Recife, Olinda e Vitória estão despertando a população para a importância e necessidade de garantir a soberania nacional. Estamos protagonizando um movimento semelhante à campanha "O petróleo é nosso", que mobilizou estudantes, trabalhadores e intelectuais nas décadas de 40 e 50, abrindo caminho para a criação da Petrobrás e todas as conquistas que o monopólio estatal do petróleo trouxe para o Brasil, entre elas a autosuficiência e a descoberta do pré-sal.
Manaus e São Paulo
A segunda-feira, 08, mobilizou trabalhadores, estudantes, militantes sociais e parlamentares em dois atos em defesa da soberania nacional, contra as privatizações e pelo controle estatal e social do petróleo. Em Manaus, as atividades começaram pela manhã, com uma manifestação em frente à Reman, envolvendo no debate trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobrás. A mobilização prosseguiu à tarde, com uma passeata que parou o Centro de Manaus, realizada pelo Sindipetro-AM, FUP, CUT, CTB, UNE, MST e vários movimentos estudantis e sociais, além de parlamentares.
Próximos atos
A FUP, as centrais sindicais e os movimentos sociais e estudantis preparam uma nova onda de manifestações para as próximas semanas. Dia 18, será a vez dos baianos irem às ruas, com uma caminhada em defesa da soberania nacional, que arrastará o povo do Campo Grande à Praça da Sé. No dia 19, estão previstos atos em Fortaleza, Mossoró e São Paulo. Em julho, durante o Congresso da UNE, estudantes, trabalhadores e movimentos sociais prometem colocar nas ruas de Brasília 10 mil manifestantes, no ato público por uma nova lei do petróleo.